segunda-feira, 19 de setembro de 2016

MATEUS 15

1. Então alguns fariseus e escribas vindos de Jerusalém chegaram a Jesus e lhe perguntaram: 2. Por que os teus discípulos transgridem a tradição dos anciãos? Pois não lavam as mãos quando comem. 3. Ele, porém, respondeu-lhes: E vós, por que transgredis o mandamento de Deus por causa da vossa tradição? 4. Pois Deus ordenou: Honra teu pai e tua mãe; e, Quem amaldiçoar seu pai ou sua mãe certamente morrerá. 5. Mas vós dizeis: Se alguém disser a seu pai ou sua mãe: O que de mim poderias receber como benefício é oferta dedicada ao Senhor, 6. ele de modo algum terá de honrar seu pai. Assim, por causa da vossa tradição invalidastes a palavra de Deus. 7. Hipócritas! Bem profetizou Isaías a vosso respeito, dizendo: 8. Este povo me honra com os lábios, mas o seu coração está longe de mim; 9. em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos humanos. 10. E, chamando a multidão, disse-lhes: Ouvi e entendei: 11. O que torna o homem impuro não é o que entra pela boca, mas o que sai dela; é isso que o torna impuro. 12. Então, os discípulos, aproximando-se dele, perguntaram-lhe: Sabes que os fariseus ofenderam-se quando ouviram essas palavras? 13. Ele lhes respondeu: Toda planta que meu Pai celestial não plantou será arrancada pela raiz. 14. Deixai-os; são guias cegos! Se um cego guiar outro cego, ambos cairão num buraco. 15. E, tomando a palavra, Pedro lhe disse: Explica-nos essa parábola. 16. Jesus respondeu: Vós também ainda não entendeis? 17. Não compreendeis que tudo o que entra pela boca e desce para o estômago é depois expelido? 18. Mas o que sai da boca procede do coração; e é isso que torna o homem impuro. 19. Porque do coração é que saem os maus pensamentos, homicídios, adultérios, imoralidade sexual, furtos, falsos testemunhos e calúnias. 20. São essas coisas que tornam o homem impuro; mas o comer sem lavar as mãos não o torna impuro. 21. Partindo dali, Jesus seguiu para a região de Tiro e Sidom. 22. Uma mulher cananeia, vindo daquelas redondezas, pôs-se a gritar: Senhor, Filho de Davi, tem compaixão de mim! Minha filha está horrivelmente endemoninhada. 23. Contudo, ele não lhe respondeu. Seus discípulos aproximaram-se dele e rogaram-lhe: Manda-a embora, porque vem gritando atrás de nós. 24. Ele lhes respondeu: Eu fui enviado somente às ovelhas perdidas da casa de Israel. 25. Então ela veio e, prostrando-se diante dele, disse: Senhor, socorre-me! 26. Ele, porém, respondeu: Não é justo tomar o pão dos filhos e jogá-lo para os cachorrinhos. 27. Ao que ela disse: Sim, Senhor, mas até os cachorrinhos comem das migalhas que caem da mesa do dono. 28. Então Jesus respondeu: Mulher, grande é a tua fé! Seja feito a ti como queres. E desde aquela hora sua filha ficou boa. 29. Partindo dali, Jesus chegou às margens do mar da Galileia; em seguida, subindo ao monte, sentou-se. 30. E numerosas multidões foram até ele, levando mancos, aleijados, cegos, mudos e muitos outros; e os colocaram aos seus pés; e ele os curou; 31. de modo que as multidões se maravilharam ao ver os mudos falando, os aleijados andando e os cegos vendo; e glorificaram o Deus de Israel. 32. Então, Jesus chamou os discípulos e disse: Tenho compaixão desta multidão, porque já faz três dias que está comigo; eles não têm o que comer, e não quero mandá-los embora sem comer, para que não desfaleçam pelo caminho. 33. Os discípulos lhe disseram: Onde arranjaríamos tantos pães num lugar deserto para alimentar tamanha multidão? 34. Jesus lhes perguntou: Quantos pães tendes? Eles responderam: Sete, e alguns peixinhos. 35. Então ele ordenou ao povo que se sentasse no chão, 36. tomou os sete pães e os peixes e, tendo dado graças, partiu-os e os entregou aos discípulos, e estes os entregaram à multidão. 37. Assim, todos comeram e se fartaram; e encheram-se sete cestos com os pedaços que sobraram. 38. Os que comeram foram quatro mil homens, além de mulheres e crianças. 39. Depois de mandar a multidão embora, Jesus entrou no barco e foi para a região de Magadã. nenhuma marcação com mais um nenhum comentário nenhum compartilhamento

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